Para pais atentos, toda oportunidade se faz propícia ao aprendizado,
com vistas à união familiar e melhor formação da geração nascente.
Por isso, na tarde quente, quando os netinhos se acomodaram debaixo
da grande mangueira, o diálogo surgiu espontâneo, motivado pela
curiosidade de um dos pequenos.
E a avó, entusiasmada, passou a falar a respeito do corpo humano como
a bênção maior que Deus nos oferece para renascermos na Terra.
Detalhou a necessidade de valorizarmos essa máquina perfeita, elaborada pela Divindade.
E propôs que numa enorme folha de papel, que ela providenciou, desenhassem um ser humano.
Para ficar bem interessante, cada criança ficou encarregada de
desenhar uma parte: a cabeça, detalhando os olhos, a boca; também as
mãos, os pés, o coração.
Tudo era importante e deveria merecer o esmero do seu responsável.
Na sequência, a avó propôs algo mais: que cada um enumerasse algumas
ações positivas para a parte do corpo pela qual se responsabilizara.
Foi então que as respostas começaram a surgir, rápidas, quase falando todos ao mesmo tempo.
A cabeça deveria estudar muito e pensar só coisas boas, falou o menino Vitor.
Os olhos deveriam colaborar com a cabeça, olhando, igualmente, as
coisas boas, o céu, as flores, para ficarem sempre iluminados, lembrou a
pequena Laís.
E continuaram os demais: a boca precisaria falar palavras gentis e abençoar.
Os pés deveriam andar por caminhos certos, que levam para a escola, para o parque, para a casa dos amigos.
E o coração deveria bater certinho para fazer circular o sangue no
corpo. Afinal, ele é que pulsa bastante quando se ama, quando se está
feliz.
Foi um dia apaixonante. As crianças se divertiram, correram a mais
não poder, brincaram, gritaram, utilizando todo seu corpo para dizer da
sua felicidade.
* * *
Em família, como entre as partes do corpo, devemos nos unir,
colaborar para construir um sagrado elo de amor, que permita a
aproximação, o carinho, o aprendizado mútuo e muita felicidade.
Deus nos reúne em família, para que na convivência diária tenhamos
oportunidade de nos entendermos, considerando que muitos de nós temos
dificuldades uns com os outros.
Portanto, importante que um adulto participe das brincadeiras das
crianças, pois esses momentos, se bem direcionados, propiciam a
aproximação e a convivência das gerações em clima de aprendizado mútuo.
Todos e especialmente as crianças necessitam de roteiros seguros para
transitarem firmes, e colherem, da vida presente, os melhores
ensinamentos.
Construindo na infância a aproximação, futuramente estarão passíveis de um bom convívio.
Atentemos igualmente para as noções de religiosidade que, quando são
passadas desde cedo às crianças, mais possibilidades terão de um futuro
saudável e feliz.
Serão esses aprendizados em família que as ajudarão a construir um futuro de predicados sérios e férteis.
Que saibamos aproveitar todos os instantes para semearmos, em seus corações, as boas sementes.
Que saibamos construir bons momentos de brincar, aprendendo junto dos amores que Deus nos confiou.
Nada na vida é mais gratificante do que ver nossos amados trilhando a estrada da felicidade verdadeira.
Façamos a nossa parte!
Redação do Momento Espírita.
Em 1º.12.2018.
Em 1º.12.2018.
Breve nova Postagem!
Obrigado amigos, abraços.
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