Cataratas de Yosemite, Califórnia, EUA
Uma das coisas importantes desses tempos do mundo é
a contabilidade de débitos e créditos.
Vale lembrar que essa contabilidade nasceu no
século XV, em 1494. Foi criada por um monge franciscano chamado Luca Pacioli.
Seu objetivo era auxiliar aos mercadores, aos
comerciantes, negociantes de Veneza que precisavam gerenciar suas economias
crescentes.
Eles encontraram, no trabalho do monge franciscano
Luca Pacioli, um elemento importantíssimo para melhor analisar perdas, ganhos,
no bojo das suas realizações.
E a Humanidade tem experimentado muito sucesso ao
fazer uso dessa contabilidade: débito - crédito.
Isso entrou de tal modo na vida das pessoas, que
usamos essa maneira de pensar, essa metodologia de lidar com valores, no nosso
cotidiano.
Falamos a respeito de débito e crédito, em termos
morais: Você tem débito comigo. Eu tenho crédito com você. Você tem créditos
para comigo. Eu tenho débitos para com você.
É importante verificarmos que todos nós, de uma
maneira ou de outra, teremos o nosso tempo de prestar contas do que estamos
fazendo da nossa existência.
Se não sabemos bem administrá-la, certamente
contrairemos débitos.
Se conseguirmos bem administrá-la, teremos os
créditos decorrentes de nosso juízo, de nossa boa ação, da grandeza que criamos
com a nossa vida na Terra.
Por isso é que nos cabe refletir nessa dinâmica da
vida, que nos remete sempre a fazer esse balanço, entre os créditos que a
Divindade nos confiou e os débitos que contraímos, face ao mau uso ou ao
desuso desses créditos Divinos.
Assim, cada vez que usamos mal, por exemplo, o
crédito da palavra, usamos mal o nosso falar, adquirimos débitos para o futuro.
Cada vez que utilizamos mal o crédito da visão,
criamos problemas para o nosso amanhã.
O crédito dos nossos pés, da nossa inteligência,
das oportunidades sociais, tudo isto vai fazendo parte dos elementos de que
dispomos na Terra para viver da melhor maneira.
E também são créditos Divinos a família, os amigos,
o trabalho, a saúde.
Muitas vezes, em nome da nossa loucura, da nossa
inconsciência, acabamos por usar mal os créditos que a Divindade nos confiou.
Por isso se faz de importância assumirmos nossas
falhas e nossos acertos. Aquilo que erramos, colocamos no prato simbólico de
uma balança e aquilo que acertamos colocamos no outro prato da balança.
A partir daí, teremos o estabelecimento do peso
entre débito e crédito, o que nos sobrará.
E nesse balanço, não há nenhum motivo para
desesperação, não há nenhum motivo para que nos percamos desfigurados de
remorsos.
O tempo de agora é o tempo da oportunidade de
corrigirmos o que ficou mal pintado em nossa tela.
É o tempo de acertar, corrigindo o passo que não
tenha sido bem dado em nossa vida e, graças a isso, trabalharmos no sentido de
que a contabilidade Divina possa reconhecer nossos créditos e justificar os
nossos débitos com as coisas boas que fazemos.
(Fonte: programa
televisivo Vida e valores - Débitos e créditos, gravado por Raul Teixeira)
Mensagem enviada por e-mail pelo Amigo e Colaborador Sergio Giase
(E-mail sergio@bsdux.com.br)
Abraços
J.L.Veiga
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