É melhor conhecer poucas coisas boas e
necessárias, do que muitas coisas inúteis e medíocres.
O aforisma é de Léon Tolstói, um dos
maiores escritores russos de todos os tempos e figura em sua obra Pensamentos
de homens sábios, de 1904.
Ensinamento de data antiga, mas que
sempre será atual e preciso. Nos dias de hoje, podemos dizer que é
indispensável para aqueles que desejam uma vida bem orientada.
Outro pensador iluminado, Sêneca, traz
uma outra afirmação deveras interessante:
Há um número excessivo de livros que
existem apenas para entreter a sua mente. Portanto, leia apenas aqueles livros
reconhecidos como bons.
O curioso é que o filósofo Sêneca viveu
entre o ano quarto - antes da Era Cristã, e o ano 65 - depois de Cristo.
Suas idéias já desvendavam o futuro
também, por certo, quando teríamos uma infinidade de títulos à nossa
disposição.
Vivemos a época das obras literárias
descomprometidas, escritas de qualquer forma, escritas por qualquer um.
Títulos e mais títulos enxameiam nas
livrarias, querendo conquistar os leitores com seus temas provocantes, com suas
capas chamativas, com suas propostas inusitadas.
A literatura transformou-se num grande
mercado e isso trouxe uma nova realidade para o Mundo.
Em nome de uma suposta liberdade de
expressão, temos tudo que se possa imaginar.
Por isso temos que ter cuidado, muito
cuidado e saber selecionar bem o que lemos.
Existem livros e livros.
Obras que se dizem apenas entretenimento e obras que têm propostas mais
profundas e belas.
Temos que ser cuidadosos com os
modismos, que fazem com que vários autores escrevam sobre uma mesma idéia ao
mesmo tempo.
Revelando isso; desvendando
aquilo que o outro já explicou, etc.
Infelizmente, temos muitos exploradores
de temas momentosos, que alardeiam em suas capas que irão trazer novas
informações mas que, em verdade, são apenas reprises com caras novas.
Assim, como a leitura é um grande
alimento da alma, temos que escolher muito bem o que irá compor esta nossa
alimentação intelectual.
Primar pela qualidade e não pela quantidade
faz-se fundamental.
Ler muitos e muitos livros, apenas para
ficar atual, ou para dizer que lê n obras por mês, é pura vaidade
e perda de tempo.
As obras ricas, os verdadeiros tesouros
da literatura, nunca deixam de ser atuais, podem ser lidas várias vezes e, em
cada nova leitura, iremos encontrar coisas novas.
Procuremos educar nosso hábito de
leitura. Procuremos referências seguras e experientes para decidir o que ler.
Obviamente que uma leitura leve, vez ou
outra, não nos fará mal.
Mas que tenhamos como peças principais
de nossa vida as verdadeiras obras, ricas da arte de escrever, aquelas que têm
o poder de fazer pensar, de provocar indagações profundas em seus leitores.
Os grandes livros têm o poder de
transformar os homens, através das idéias que lhes inspiram.
Mensagem enviada por e-mail pelo Amigo e Colaborador Sergio Giase
Obrigado
Abraços
J.L.Veiga
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