No próximo mês de Abril, muito especial para os
espíritas, além da comemoração do lançamento de O livro dos Espíritos,
no dia 18, em 1857, outras efemérides são lembradas.
Por exemplo,
foi em abril do ano de 1864, que foi publicado O Evangelho segundo o
Espiritismo. Essa obra constitui a explicação das máximas morais do Cristo,
segundo as luzes espíritas e suas aplicações às diversas circunstâncias da
vida.
Esse livro é um hífen de luz entre a filosofia e a
ciência espíritas. Nele se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo.
Esse livro tem considerável influência, não somente
para o mundo religioso, que nele encontra as máximas que lhe são necessárias,
como também a vida prática das nações pode nele haurir instruções excelentes.
Com vinte e oito capítulos da mais excelsa moral, podemos dizer que
feliz é o homem que, diante das dificuldades e peripécias da existência, tenha
nas mãos e sob os olhos os luminosos textos dessa obra consoladora.
Dando especial ênfase aos ditos e aos feitos do
Senhor Jesus, o que quer dizer ao ensino moral, erige-se como regra de conduta,
que abraça todas as circunstâncias da vida, particular ou pública, o princípio
de todas as relações sociais, baseadas na mais rigorosa justiça.
Enfim, é a
rota infalível da felicidade futura.
Essa obra é para uso de todos. Cada um pode aí
colher os meios de conformar sua conduta à moral do Cristo, nosso Modelo e
Guia. Os espíritas aí encontram as aplicações que mais especialmente lhes
concernem. As instruções dos Espíritos, as vozes do céu, que vêm esclarecer os
homens e os convidar à imitação do Evangelho.
Nele encontram as almas aflitas o consolo e a
explicação para as suas dores, o sermão das bem-aventuranças ganha um novo e
especial colorido, sob a meridiana luz do esclarecimento espírita. Parece-nos
ouvir de novo a voz do Suave Pastor: Vinde a mim vós que estais
sobrecarregados e aflitos, e eu vos aliviarei...
Os versos de rara poesia das aves do céu, dos lírios
do campo que não semeiam, nem fiam...
Toda a beleza das palavras de Jesus numa linguagem
acessível, inteligível.
Explicado de forma racional porque fé inabalável
só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da
Humanidade.
É nele também que se encontram explicadas as
promessas do Cristo, na célebre noite da derradeira ceia com os Apóstolos,
acerca do Consolador que viria empós. O Consolador Prometido, que viria
quando o mundo estivesse maduro para o compreender, Consolador que o Pai
enviaria para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo havia
dito.
E o Espiritismo vem, na época predita, cumprir a
promessa do Cristo. Preside ao Seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os
homens à observância da Lei: ensina todas as coisas, fazendo compreender o que
Jesus só disse por parábolas. Vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala
sem figuras, nem alegorias. Vem, enfim, trazer a consolação suprema aos
deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil
a todas as dores.
Jesus, que nunca antes se apartara dos homens,
aproxima-Se ainda mais e volta a falar como outrora, chamando e conduzindo.
A Boa Nova é o roteiro e a mensagem espírita o
consolo.
O Evangelho segundo o Espiritismo corporifica no mundo a palavra
imperecível de Jesus, o excelso enviado do Pai. É Ele mesmo de retorno, tomando
os filhos e as filhas da dor nos Seus braços para os conduzir para a luz
gloriosa da verdade.
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um
templo de ideias infinitas. Miraculosa escola das almas estabelecendo a
nova Humanidade.
Mensagem enviada pelo amigo e colaborador Sergio Giase.
Obrigado
Abraços
J.L.Veiga
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